30.11.07

Paco de Lucia, em Lisboa a 29 Novembro 2007

Como sempre - um arrepio !
Acresce que confessou: "Estou muito feliz por tocar na terra da minha mãe."
Há flamenco no sangue português e sangue português no flamenco ?
Há dias que não o creio, mas neste momento não tenho dúvidas: há !
Para saber mais sobre flamenco:

26.11.07

Museums and the Web 2008

The international conference for culture and heritage on-line
April 9 - 12, 2008 Montreal, Quebec, Canada

Azul com sal

Reabre o céu depois de uma chuvada
no azul do dia.
É o azul do nada
com que se fazem os deuses e a poesia.
Vergílio Ferreira

24.11.07

Exposição "Meninos Gordos", até 14 de Dezembro

Meninos gordos: contar uma história através da faiança é uma exposição que tem percorrido vários locais do país, para contar a história de duas crianças italianas, que andaram de terra em terra, nos anos 40 do século XIX, por serem «belos, gigantes e gordos»; a sua obesidade causou tal impacto social como «curiosidade» que alguns ceramistas da época os retrataram em faiança. A exposição tem constituido um motivo para abordagem da qualidade da alimentação na infância e na adolescência e permite também uma reflexão sobre o modo oitocentista de ver o «diferente», o «outro». Até 14 de Dezembro, está patente no Museu Antropológico da Universidade de Coimbra, em parceria com o Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo dos H.U.C.. Sobre a exposição, leia-se um artigo do antropólogo Francisco Curate, em: http://jn.sapo.pt/2007/11/14/pais/os_meninos_gordos_como_antigo_sinal_.html Um ciclo de conferências, acompanha a exposição patente em Coimbra. Leia o programa: http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/museum/msg00468.html Em 2005 foi lançado o livro homónimo, de Isabel Maria Fernandes, pela editora Campo de Letras, recomendado pelo Plano Nacional de Leitura – 2º Ano, destinado a leitura autónoma e/ou a leitura com apoio dos professores ou dos pais.

Preciosidades da Pré-História em museu

La «Dame à la capuche»
Marfim de mamute
Gruta do Papa (Brassempouy, Landes)
Cerca de 21 000 anos a.C.
Altura: 3,65 cm
Em exposição permanente no
Museu das Antiguidades Nacionais,
St. Germain-en-Laye

Em Paris, uma exposição: Design contra Design

Galeries Nationales du Grand Palais até 7 de Janeiro de 2008

21.11.07

«Ir pró maneta», expressão que remonta às invasões francesas

O «Maneta» era o General Louis Henri Loison, general napoleónico que não tinha um braço. O historiador Vasco Pulido Valente foi buscar a expressão popular "ir pró maneta", alusiva ao general que participou nas invasões francesas, para intitular o seu novo livro, que apresenta hoje, com a chancela da Alêtheia, no Museu Militar, em Lisboa, pelo general Gabriel do Espírito Santo. Ao longo de 110 páginas, Pulido Valente faz o relato de como o povo - "pescadores, trabalhadores rurais, camponeses, oficiais mecânicos, e um ou outro comerciante pobre ou ínfimo empregado público", escreve - tomou a iniciativa de "libertar-se" do invasor napoleónico. O estudo incide sobre o ano de 1808, ano em que Junot proclamou que "Portugal deixa de ser governado pela Casa Real de Bragança para o ser sob a ordem de Napoleão". Leia mais em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=24402&op=all

Cognição - o que é ?

Para um ponto de partida: http://www.educacional.com.br/glossariopedagogico/verbete.asp?idPubWiki=9568

Sobre o saber histórico

"O saber histórico genuíno constrói-se, com base nos significados tácitos que cada sujeito atribui às mensagens, por inferência sobre múltiplas fontes, diversas no seu suporte e nos seus pontos de vista. O pensamento histórico não se limita a uma interpretação parcelar e linear das fontes; alimenta-se de narrativas progressivamente construídas, criticadas e reconstruídas. Este caminho é percorrido por quem interpreta, por quem aprende, e é essencial para a construção de sínteses progressivamente contextualizadas. A apreensão do contexto de uma situação histórica deverá sobretudo ser encarada como um ponto de chegada na aprendizagem, mas um ponto de chegada sempre provisório, mesmo entre adultos historicamente educados." Isabel Barca, Docente da Universidade do Minho Para ler mais: http://www.aph.pt/forum/forum0301/aph_competencias.doc

19.11.07

As perpétuas roxas consolam-nos

Enquanto espero uma consulta para ver se me acabam de vez com a tosse, a dor de garganta, o nariz obstruido, o estado febril intermitente..., lembro-me de ir conhecer o que são as perpétuas roxas, de cujo chá me muno - com algum sucesso - sempre que a tosse apoquenta. Afinal esperam-me umas 5 horas de "seca" até ver o Sr. Doutor, no posto médico mais próximo de casa.
Perpétuas roxas – Anti-inflamatório e expectorante. Dores de garganta, rouquidão, laringites, bronquites, afonia, inflamação das cordas vocais.
"A Gomphrena globosa é uma amarantácea da Índia que se adaptou ao frio europeu e tolera solos pobres. As flores são minúsculas mas as brácteas - que parecem de papel como as da Celosia - formam inflorescências de pé alto (gomphrena deriva do grego gomphos, prego), redondas (globosas), brancas, violeta, púrpura ou carmim. (...)
A planta contém substância anti-asténica usada tradicionalmente na farmacopeia africana e amazónica; e também na portuguesa, como infusão milagrosa que aclara a voz das fadistas."(*)
O Chá
Resulta da infusão, por 15 minutos, num bule previamente escaldado, das plantas secas sobre as quais se deita água a ferver.
Não me apraz o sabor, mas a cor é bonita e resulta !
(*) Há mais informações onde obtive esta:

Outono

Há lugares que faz falta revisitar com alguma frequência: este ser (homem ou mulher ?) à-beira-lago, de frente para o CAM-FCG, espera-nos em qualquer estação e dá-nos a certeza de que há lugares no país que não se degradam. A Gulbenkian continua a ser um lugar de resistência, apesar da difícil renovação de públicos por que está a passar.

O ser ser à-beira-lago passa agora o perturbador Outono de sol que vivemos em pleno Novembro - a chuva parece ter só hoje chegado -, e aguarda sereno a volta dos nenúfares. Acreditemos que a Gulbenkian resiste e nós também o conseguiremos SEMPRE !