4.6.09

Um poema de Arménio Vieira, Prémio Camões 2009

Mar Mar! Mar! Mar! Mar! Quem sentiu mar? Não o mar azul de caravelas ao largo e marinheiros valentes Não o mar de todos os ruídos de ondas que estalam na praia Não o mar salgado dos pássaros marinhos de conchas areias e algas do mar Mar! Raiva-angústia de revolta contida Mar! Silêncio-espuma de lábios sangrados e dentes partidos Mar! do não-repartido e do sonho afrontado Mar! Quem sentiu mar?
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