19.10.13

«Lindo ramo,verde escuro», António Pinho Vargas



E diz hoje, APV, no Facebook: «Volto a colocar porque esta letra do cantar alentejano não é uma letra qualquer. Retrata o sofrimento e a tristeza de um povo que em vários períodos da sua história teve de emigrar à força por falta de trabalho ou condições de vida:


"Abalei da minha terra
Olhei para trás chorando,
Adeus terra da minha alma,
 ai tão longe me vais ficando." 

Revela como o povo, na sua infinita e anónima criatividade colectiva, consegue produzir beleza (ou sublime) a partir das suas próprias vivências sofridas.
Nós, Maria João, José Nogueira e eu, procurámos aqui tratar os versos no total respeito pela 'igualdade de dignidades' entre as diversas expressões artísticas do mundo.»

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